A cada Novo Ano, os sonhos ganham uma nova roupagem

A cada Novo Ano, os sonhos ganham uma nova roupagem
Texto publicado no Jornal Novo Noroeste em 19 de Janeiro de 2016


É visível a alegria no rosto das pessoas neste início de ano. Independentemente do que se viveu ou se estava vivendo no ano que passou, tem-se a sensação de que nesta época tudo se renova...Não tem como deixar de fazer menção ao pensamento do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial”.

Realmente, a cada doze meses renovam-se em nós as esperanças de que neste novo ano muitas coisas estão por acontecer, deveria-se aproveitar o momento para avaliar tudo o que já se viveu! Por mais dificuldades e desafios que possamos ter enfrentado, certamente inúmeros fatos positivos marcaram as páginas da nossa existência. Olhar para trás não significa recolher-se ao passado, mas ressignificar o nosso viver e aprender com os erros e acertos cometidos.

Se olhar para o vivido permite que façamos uma avaliação da nossa vida, olhar para a frente permite vislumbrarmos grandes sonhos e objetivos. Sonhar novos sonhos e permitir que os sonhos antigos ganhem uma nova roupagem é uma boa estratégia para iniciar mais este ano e seguir o caminho em busca da felicidade.

No entanto, não posso deixar de mencionar que embora o tempo tenha sido fragmentado em pequenos e grandes instantes felizes ou tristes, devemos compreender e ressignificar tais momentos. Nossos desejos e sonhos não podem permanecer estanques, quiçá fragmentados no tempo. Uma vez que o presente “é uma dádiva” e com tal deveria ser bem aproveitado. Entretanto, muitas vezes deixamos que este simplesmente torne-se ontem ou passado, em virtude da rapidez com que o cotidiano nos abraça e faz com que nos sintamos incapazes de viver esse tempo.

Urge cada vez mais a necessidade de viver plenamente “o agora”, porque é neste tempo que a vida realmente acontece...flui numa rapidez incontrolável, transformando os pequenos momentos em coisas imperceptíveis, com uma fluidez indescritível.

O agora é líquido, é incerto! O agora nos faz humano! Mas é neste “agora” que tudo acontece! É no agora que plantamos as sementes que impreterivelmente terão que ser colhidas no futuro. Plantemos pois sementes cristais que brilhem, que floresçam em conhecimento e bondade, as quais regadas com muito amor, concretizem-se em forma de sabedoria e felicidade.

Agradeço à Rita e à Eufrásia as preciosas colaborações nesta reflexão atemporal.

Desejo a todos um Ano Feliz e um abençoado recomeço!!!

lucianesippert@uergs.edu.br

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