[ARTIGO DE OPINIÃO] Obsolescência Programada
Nos inesperados dias vivido,
várias áreas da administração passaram a ser discutidas de forma ampla e com
olhar inovador. O dado momento obrigou a todos a se reformularem e se
redescobrirem, tanto no campo pessoal como no profissional. Com a inteligência
emocional de todos posta à prova, tudo e todos passaram a enfrentar desafios,
que dilatavam-se em todas as instâncias, e em todos os tamanhos. Evidenciou-se
a importância do entendimento das novas ideias, todavia, alguns segmentos e
raciocínios tornaram-se essenciais, para passar por esse período com serenidade.
Métodos, ferramentas, procedimentos e relações tiveram de ser reinventadas. E é
assim que as gestões do conhecimento e de pessoas, as quais vem sendo uma
grande chave, devem ser frisadas primordialmente para desvendar as
dificuldades, ou sucessos.
Em tempos de recessão
financeira causada pela pandemia, o setor de recursos humanos sofreu um
repentino ataque. Empresas e profissionais, tiveram pouco, ou nenhum tempo para
remanejar-se de acordo com o cenário em que a economia se direcionava. Isso
aconteceu, porque todas as esferas foram impactadas com a diminuição de circulação
de capital. As pessoas e entidades que obtém lucro, mesmo em um período
difícil, são aquelas que, não apenas se modelam a alternativas, mas se colocam
em uma visão a frente dos acontecimentos no mercado. Observando apenas a linha
da pandemia, os problemas passam a multiplicar-se, uma vez que, inicialmente,
era um problema de contágio viral, seguido de travas econômicas, posteriormente
afetando a psicologia social em geral. Paralelo a isso, cascata de problemas e
questões vem vindo à tona, sempre desembocando nas emoções do indivíduo. Este
controle, deve ser estruturadamente trabalhado em diversos aspectos, desde
familiares, sociais, educacionais, entre outros.
Aliada a inteligência
emocional, a tecnologia e a inovação, são imprescindíveis para o fenômeno, um
doce para alguns, e amargo para outros. Um claro esboço deste raciocínio, é
observado na principal camada afetada, o comércio, em decorrência da pouca
circulação de pessoas. As instituições e pessoas que já atuavam no segmento
online, destacaram-se e saíram na frente em plena crise, pois, a grande massa
populacional retida em casa, não deixou de consumir, porém agora, de forma alternativa
– e inovadora.
E esta necessidade por
adaptação e desenvolvimento, já era instigada antes mesmo do surto viral. A urgência
das demandas nos últimos anos, impôs o clamor pela atualização e renovação dos
conhecimentos. O crescimento da troca de interações virtuais, das vendas on-line, de plataformas educacionais,
aplicativos para bancos e serviços de entretenimento, demonstram a construção
de um novo formato híbrido ou totalmente online e a distância de atendimento e
prestação de serviços.
Neste viés, fazendo uma
analogia a história, resgata-se a Lei de Darwin, onde o autor da teoria das
Espécies, enfatiza que “não sobrevive o
melhor, e sim o adaptável”. A percepção que fica de lição, é que:
profissionais e as transações, devem buscar o conhecimento, a diferenciação e o
domínio pelas tecnologias e inovações, estando sempre à frente de sua realidade,
afim de ter algo a oferecer em qualquer situação.