Ser mãe é ser especial e única!
Ser mãe é ser especial e única!
Texto publicado no Jornal Novo Noroeste no dia 08.05 |
Nesta semana, muitas atividades realizadas nas escolas estão voltadas ao Dia das Mães. Ao responder uma pesquisa sobre mim, fiquei sem palavras e não tive como conter a emoção. “Sem defeitos!” Foi isso que meu menino Davy, de 8 anos, escreveu no item “Defeitos”, tirando a folha da minha mão, enquanto eu tentava pensar no que responder.
O amor filial, o carinho, a admiração, a compaixão e a compreensão de um filho não tem limites!!!Não há palavras para descrever esta relação de amor! Ser mãe, esposa, estudante, profissional, amiga é um desafio! Não são poucas às vezes que pensamos até que ponto conseguiremos dar conta de tudo! Na verdade, não damos, não tem como dar! Não tem como estar em todos os lugares ao mesmo tempo!
As mulheres foram conquistando pouco a pouco o seu espaço na sociedade, na universidade, no mercado de trabalho, mas não deixaram de sentir amor e responsabilidade pela sua família, por seus filhos. Embora longe, o coração está junto daqueles que ama! Que bom poder contar com pessoas que nos entendem e não medem esforços para nos ajudar a cumprir este grande desafio!
Muitas pessoas me questionam se devem fazer uma faculdade ou trabalhar com um filho pequeno em casa ou se vale a pena fazer um curso em outra cidade. Essa decisão é muito, muito pessoal mesmo. É difícil opinar, pois não conheço a estrutura familiar de cada um, muito menos as motivações e o momento profissional. Conheço muitas mães que abriram mão da sua carreira profissional e acadêmica para ficar em casa e sentem-se realizadas, como também conheço muitas mães que estão cursando o Ensino Médio, Graduação, Pós-graduação, Mestrado e Doutorado e que também estão muito felizes. São escolhas que precisam ser feitas. Mas não são escolhas fáceis de serem realizadas. O importante é sentir que a decisão tomada é a melhor para aquele momento. No meu caso, continuo estudando e trabalhando e sinto-me imensamente feliz por isso. Chegamos a um acordo em casa, e jamais teria conseguido sem o apoio de toda a família. Esse é um ponto fundamental, pois muitas mulheres até tentam estudar ou trabalhar fora, mas não conseguem em virtude de algumas resistências infundadas de seus esposos ou companheiros.
Ouço muitas críticas às mães que passam grande parte do seu tempo fora de casa, mas por outro lado há mães que embora estejam todo o tempo em casa, dificilmente conseguem tirar um tempo para dedicar aos seus filhos, brincar com eles, elogiá-los, ouvir seus sonhos, suas dúvidas sobre a vida. Não é a quantidade de tempo em que se permanece no mesmo espaço que eles que vai ser o termômetro de amor materno. A qualidade do tempo faz toda a diferença!
Neste dia das Mães, gostaria de externalizar toda a admiração que sinto especialmente pela minha mãe Marcelina Fátima Sippert e pela minha sogra Celita Lucila Lottermann, pelos seus exemplos e pelo imenso amor com que envolvem a todos os seus familiares. Com muito carinho, quero parabenizar a todas as Mães, de todas as idades, de todas as cores, de todas as profissões, de todos os credos que com ou sem apoio de outras pessoas, lutam para oferecer o melhor aos seus filhos. Mulheres-Mães, que embora cheias de dúvidas, medos, receios, desacertos, para seus filhos serão sempre “Sem defeitos!”! A todas o meu sincero reconhecimento!
Luciane Sippert
Professora da Uergs
Colunista do Jornal “Novo Noroeste”
sippert.luciane@gmail.com